segunda-feira, 27 de julho de 2009

Deixei um comentário na matéria publicada pela CIO, confiram.

Home office: dúvidas legais travam adoção do conceito no País

http://cio.uol.com.br/gestao/2009/07/24/home-office-duvidas-legais-travam-adocao-do-conceito-no-pais

Publicada em 24 de julho de 2009 às 09h05


Abraços a todos

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Guia Prático - [p.01] -Estações de trabalho e Servidor

Seguindo o conceito de que para um bom uso da tecnologia na gestão da informação precisamos da parte física (Hardware) exploraremos algumas dicas de caracteristicas para os computadores e perifféricos utilizados nas PMEs.

Qual é o melhor computador que posso adquirir ?

Essa é uma pergunta que não só os administradores de negócio bem como profissionais de tecnologia ou pessoas responsáveis pela compra de ativos da empresa se perguntam, e a resposta é, Aquele que melhor atende sua necessidade. achar que a tecnologia de última geração é a melhor é o mesmo que comprar um sobrado de 4 dormitórios para morar sozinho. É necessário avaliar se as atividades desenvolvidas com essa tecnologia serão suportadas, porem muitas vezes não é necessário detalhar cada componentes, tais como, processador, memória e disco, por exemplo, pois a evolução desses itens é tão rápida que o mais importante é entender a forma de fazer a análise de custo beneficio x necessidade.

Servidor

A palavra servidor precisa ser levada mais a sério pelas PMEs, pois muito se perde em produtividade, segurança e gerenciamento quando a maquina denominada "servidor" está apenas distribuindo (compartilhando) internet para as estações de trabalho.

Alguns recursos que podem ser associados a um servidor para PMEs

- Compartilhamento de internet
- Armazenamento de arquivos e informações em geral
- Controle de navegação de internet
- Compartilhamento de programas e sistemas
- Armazenamento de email

Para atender esses recursos as configurações dos computadores atuais já são suficientes podendo ser feitos pequenos ajustes de performance do itens memória e disco (visando que o servidor poderá armazenar todo o volume de dados da empresa e processar dados provindos de sistemas de automação e gestão (ERPs).

Como exemplo, a configuração abaixo atenderia a maior parte dos recursos descritos anteriormente;

- Core 2 Duo ou Quad core com 2 ou 4 gb de memória ram e espaço em disco de 400 ou 500 gb.

Outras configurações inferiores também poderão atender as necessidades, cabe avaliar o custo/benefício levando em consideração que a aquisição de um computador "defasado" pode agregar upgrade (atualizações) em curto espaço de tempo por conta da evolução tecnologica e dos programas e compatibilidade de periféricos.

Estações de trabalho

Para as maquinas utilizadas nos departamentos as opções mais recomendadas são os computadores "populares" avaliando sempre os requisitos basicos, tais como, placa de rede (para interligar a máquina a rede), placa de som (veremos algumas soluções de usando comunicadores que permitem conversação via internet), saídas de impressora (LPT1) ou USB e saída Serial (COM1) para computadores que serão interligados a equipamentos como impressora fiscal (ECF) para comércios ou até mesmo uma impressora de etiqueta para produtos.

Notebooks

Com a popularidade dos computadores portáteis, gestores e até mesmo funcionários das PMEs tornão maior o uso desse equipamento afim de flexibilizar suas rotinas de trabalho quebrando as barreiras internas podendo assim trabalhar de casa e até mesmo tendo uma melhor interação com clientes e fornecedores podendo estar com a informação disponível aonde for.

As recomendações acabam não fugindo muito das já vistas anteriormente, ficando apenas um pouco mais restrito o uso de saídas para impressora, mas itens como porta USB, placa de rede e placa de som são praticamente requisitos obrigatórios para os modelos atuais.

Dica: Cuidado com modelos defasados ou de marcas de "Grife", neste último por conta do alto custo para futuros upgrades.

Guia Prático - [Intro] - Sistemas de Informação para PMEs

Iniciaremos aqui um Guia Prático em Sistemas de Informação para PMEs (Pequenas e Médias Empresas), cujo o foco será explorar diversas dicas, conceitos e ferramentas acessíveis com baixo custo de implementação envolvendo o uso de T.I como apoio a sustentação do negócio perante um mercado cada vez mais exigente no que diz respeito a informação como fator competitivo e de sobrevivência.

Gestores e empreendedores, bem como profissionais das áreas de T.I e Administração em geral, poderão fazer uso deste material no objetivo de melhoras as rotinas operacionais, táticas e estratégicas do negócio visando pequenas mudanças de grandes impactos na melhoria dos processos.

Um dos objetivos principais é quebrar o paradigma de que "investir em T.I é dinheiro que não volta mais ou que ter um computador significa simplesmente substituir a maquina de escrever mantendo o mesmo objetivo da época, ou seja, transcrever algumas informações para um pedaço de papel em forma de impressão".

O lema a patir de agora será "Os sistemas trabalharão por nós" e não o inverso


Boa leitura a todos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Os segredos dos bons analistas de negócios

A maioria dos executivos de negócio. gerentes de projetos e desenvolvedores de software que trabalharam com times de desenvolvimento de aplicativos podem atestar a importancia de um bom analista de negócio.


Em muitos momentos, de fato, um analista de negócio pode afetar (para bem ou mal) o resultado de um projeto de software. "Quado analistas de negócio não estão aptos a carregarem o peso, é evidente para todos envolvidos no projeto. Geralmente é evidente que algum coisa errada está acontecendo," diz Carey Schwaber, analista sênior de desenvolvimento de aplicações da Forrester Research, "Já vi projetos em que um mau analista de negócio foi o fato crítico para o fracasso."


Obviamente, o suporte de executivos do board é chave para o inicio, mas um CEO ou CIO não pode estar nas trincheiras todos os dia, em todos os compromissos, colocando todos os pilares e puxando todos até a linha e chegada. "É engraçado," acrescenta Schwaber, " nós temos muito pré-requisitos para o sucesso de projetos de software, e não dependem somente do suporte de executivos. Também requer bons analistas de negócios."


Enquanto a maioria dos empregados devem ter uma noção do que um analista de negócio faz, nem todos sabem como eles o fazem efetivamente. "É fácil compreender qual é seu papel," diz Schaubert, "mas é difícil etender o que os torna bons ou maus no que fazem."


Então, o que fazem os bons analistas de negócios ? Aqui etão seis habilidades críticas e características profissionais que tornam os anaistas de negócios realmente valiosos.


Eles compreendem o problema de negócio específico que um software pretende sanar.

Para Ron Bonig, CIO da George Washington University, o melhor analista de negócio tem habilidade de determinar o atual problema do negócio e assim ajudar a descobrir uma solução. "A habildade para equadrar e estruturar um problema é 75% do esforço para encontrar uma solução," diz Boning. "Eu vejo pessoas tentando resolver os problemas errados todos os dias, e isso é decorrente de má definição do problema que os deixa flutuando em torno de detalhes irrelevantes, ou determinando de forma completamente confiante um solução que não toca o centro da questão."


Bons analistas de negócio deveriam se apoiar no que Bonig chama de"a velha lista do jornalismo 101: quem, o que, quando, onde, por que e como". Se você puder descrever um problema respondendo a essas questões, geralmete será bem claro," diz ele. Analistas de negócio que respondem essas questões antes de o projeto de software ter sido iniciado têm mais chances de sucesso.


"Então, resumindo, o melhor analista de negócio sabe como estruturar um problma," diz Bonig. "Algumas habilidades, senso comum e conhecimento do assunto, se for técnico, é o mais importante."



Eles são diplomatas, tradutores e negociadores.

Shwaber, da Forrester, diz que os melhores analistas de negócios são diplomatas corporativos, ótimos negociadores e promotores da paz. "Eles são bons em encontrar pontos comuns; e são objetivos," diz ela. "Eles estão olhando para áreas de conflito entre TI e negócios. Então, entender que parte vem de onde é fundamental."

Além disso, bons analistas de negócios estão atentos às diferenças de linguagem e de termologia entre o negócio e TI, e entregam serviços e tradução entre eles.

Jim schephard, VP sênior de pesquisa da AMR Research, diz que a capacidade de ligar dois pontos é justamente o que separa os bons dos não tão bons. "Você está procurando por alguém que possa dialogar igualmente com a equipe de TI, eventuais consultores, fornecedores de tecnologia e com o pessoal do negócio," diz Schepherd. "Eles geralmente não falam a mesma língua. geralmente têm seus próprios jargões."


Eles podem ver florestas através das árvores.

Apesar dos analistas de negócio se encontrarem, às vezes, colados às folhas de uma implementação de software, os melhores são capazes de ver há 30 metros de altura.

"Precisamos de pessoas com uma visão mais ampla do negócio, e entender como as peças funcionam juntas," diz Shepherd. "Eles não entendem apenas a tarefa específica, mas também como ela se conecta com os departamentos. Têm esse tipo de perspectiva."

Além disso, os nalistas de negócios precisam manter todas as partes e departamentos envolvidos focados na figura maior e nos benefícios de longo prazo do novo software.

Os analistas de negócio, destaca Shephard, precisam de uma "personalidade genial" porque geralmente são a "primeira linha de suporte à implementação e após a implementação, quando o negócio está lutando com : Como farei essa tarefa usando esse software? Por que eles não fizeram dessa outra forma? diz Shephard. "Essa é a pessoa com quem querem falar."


Eles entendem o potencial e as limitações da tecnologia.

O melhor analista de negócio sabe que tecnologia não é uma panacéia para uma organização e que existe uma certa quantidade de choques de realidade que grandes ídeias baseadas em tecnologia precisam passar. Em outras palavras, a TI tem suas limitações.

"Você não pode simplesmente assumir que a TI pode fazer tudo o que o negócio deseja. Existem algumas coisas que são tecnologicamente impossíveis." lembra Shwaber. "E mesmo se alguma coisa é possível, muitas vezes não é rentável." Analistas de negócio devem ser capazes de explicar essas restrições em termos que tanto TI como o negócio possam entender, usando a terminologia do negócio como equações de custo-benefício, custo total de posse (TCO) e retorno sob investimento (ROI), assim como descrever os desafios da TI.

Por exemplo, um analista de negócio saberá que a TI não poderá reescrever as aplicações legadas da companhia para entregar uma nova aplicação Web. "Eles devem saber quais são as restrições para aquela aplicação - quão rápido pode mudar, quando pode mudar - de uma forma que o negócio nunca vai compreender. Mas eles podem ajudar na compreensão do impacto de todos esses requerimentos."


Eles têm credibilidade com os colegas de negócio, geralmente ganho em
experiências anteriores.

Para analistas de negócio que vieram da TI, ganham a confiança do negócio e status pode ser difícil. "Em geral, o que descobrimos é que alguém que trabalhou nas áreas de negócio tende a ter mais credibilidade como analista de negócio que alguém que trabalhou em TI,"

Muitas organizações estão descobrindo que o melhor analista de negócio trabalhou em departamentos como contabilidade, planejamento de produção e que ao longo do caminho desenvolveram interesse pelas áreas de negócio e TI. "Talvez tenham entrado para uma implementação ou projeto específico, e descoberto que a função é realmente interessante," ele nota.

Para os nalistas de negócio, a questão de ganhar respeito e credibilidade do negócio é mais simples do que para a equipe técnica elencar um dos seus para a função. "Convencer o negócio que essa pessoa que começou a vida como programador, entende o que eles fazem, tem empatia por eles e que pode sugerir uma melhor forma de faz o que eles fazem, é muito mais difícil, diz Shepherd.

Porem o mercado está descobrindo que aqueles analistas de negócio que "detêm alguma parte do negócio" e que também são engajados em TI também têm mais chances de sucesso. Chamase esse profissional de analistas de negócio e tecnologia.

"Os analistas de negócio e tecnologia detêm uma função de negócio ou um processo de negócio e realmente implementam mudanças em como aquele processo é automatizado usando ferramentas como soluções de BPM e regras de engenharia," diz schwaber. "O trabalho deles é saber simultaneamente como certificar que as mudanças serão implementadas no software."


Eles são da área de "humanas".

Os melhoes analistas de negóciopreferem se mistuar com a tropa ao invés de se esconderem em cubículos durante os projetos. Eles são, basicamente, adeptos da comunicação.

"Habilidades de comunicação e colaboração são vitais para um analista de sistemas e negócios ser bem-sucedido," diz Scott Ambier, o líder de desenvolvimento ágil do grupo de métodos da IBM e autor de vários livros sobre o desenvolvimento de softwares e desenvolvimento ágil.

Ambier diz que os bons analisyas de negócio ajudam outras pessoas do time "a ampliarem suas habilidades de análise dos negócios, compartilhando o conhecimento," diz ele.

Obviamente, o nível de sucesso de uma analista de negócio dependerá em larga escala dos indivíduos, o que é muito difícil para as empresas e gerentes determinar.

"Ouvi pessoas dizerem 'contratei formandos em ciências da computação que não tinham habilidade alguma para se comunicarem com a equipe de desenvolvimento, mas professores de inglês que sabiam exatamente como fazê-lo," diz Schwaber. "Então é realmente difícil prever quem é a pessoa certa para trazer para a vaga. É mais por tentativa e erro nesse ponto."